Apesar das atividades da Casa se encontrarem a meio gás, continuamos a pensar e submeter projetos de futuro, a dar resposta às necessidades atuais, e, acima de tudo, a manter um contacto de proximidade com os jovens que se encontram em situação de maior vulnerabilidade.

É inevitável e inegável o desânimo e o desalento que emergem em alguns discursos. Mas tentámos sempre devolver esperança e ânimo àqueles que caminham connosco. Estamos juntos e continuamos cá. Exemplo disso é a nossa voluntária Joana Pinto, que se encontra no terreno e deixa aqui o seu testemunho.

Hoje venho-vos falar de  como é ser voluntária. Ser voluntária nos dia de hoje!

Sou membro da CJG desde 2010 e, desde aí, que faço voluntariado. Em tempos de pandemia, a missão continua presente. E agora, ainda mais!     A Câmara Municipal de Guimarães em colaboração com a Cruz Vermelha, lançou o desafio à comunidade para colaborar na bolsa de voluntariado do concelho.

Um sorriso de uma criança ou um abraço de alguém que tem a sabedoria de anos, são os melhores agradecimentos. É difícil expressar por palavras os sentimentos que surgem em nós, a melhor maneira de perceber é mesmo experienciar. O pouco que cada um de nós pode oferecer é o bastante para quem precisa. Inicialmente, a minha resposta foi receosa, derivada à situação de pandemia que o mundo está a (ultra)passar. Nem era tanto por mim, mas as consequências que poderia trazer para a saúde da minha família. Arrisquei e, como sempre, está a ser uma experiência incrível.

Importa referir, que ao longo do processo temos o cuidado necessário e recebemos o equipamento essencial para minorar os riscos de propagação da Covid-19. O carinho e agradecimentos que recebemos por parte dos funcionários do lar é impagável. A felicidade que sinto por conseguir colaborar é incrível. Ter a oportunidade de contribuir, nem que seja da maneira mais simples, pode fazer a diferença. Tal como a CJG, acredito que PEQUENOS GESTOS se possam tornar em GRANDES IMPACTOS, quando feitos com amor e dedicação.

 Sinto-me bem! Estou orgulhosa por ver que, a cidade de Guimarães tem pessoas boas, que zelam pelo bem estar dos outros. Voluntariado é isso mesmo, sairmos da nossa zona de conforto e darmos conforto a quem mais precisa, seja no atual momento de pandemia ou em qualquer outro.

“AS PESSOAS LOUCAS O BASTANTE PARA ACREDITAR QUE PODEM MUDAR O MUNDO, SÃO AS QUE O MUDAM”